30.9.10

Se eu pudesse...

Assim como não sei bem como começou o meu apreço inesperado pela cor cinza (será por causa da canção de Noel Rosa?), também não sei quando comecei a preferir as rasteirinhas aos saltões. Logo eu, que nunca usei muito, mas semprei adorei e suspirei pelos saltões. Será a idade?

Agora estou preferindo os sapatos baixos, como vocês já sabem.

Aliás, como vocês também já sabem, eu sou uma destruidora compulsiva de calçados. Quando acho um que cai bem e não machuca meus notórios pés sensíveis, uso até fazer furo ou cair a sola. Foi o que aconteceu com minha ankle boot Arezzo que comprei nos meados dos anos noventa, filha única de mãe solteira. Sério, era minha única bota!

Há uns dois anos, o acabamento do salto simplesmente caiu no meio do Shopping Leblon enquanto eu me encaminhava serelepe em direção aos cinemas. Sim, era de salto alto, um daqueles grossos meio rústicos/abrutalhados da época do grunge – lembro que comprei no mesmo dia um oxford marrom de couro, para você ver como estava na crista da onda, surfando as tandências do momento. Ah, minha adolescência!

E foi assim que eu fiquei órfã de bota. Ou vice-versa.

Como vivo no Rio, não sinto muita necessidade de ter uma bota. Ou duas. Ou três. Os vinte dias de inverno que minha agradável cidade de clima tropical semi-úmido tem por ano passam rapidinho. Por isso vou adiando e protelando a compra de uma.

Mas estou de olho. Principalmente nas botas de montaria e/ou sem salto. Hoje bati o olho nessa da marca Sigerson Morrison, à venda na loja virtual The Outnet, e me encantei imediatamente. Cor de cinza e rasteira, a fome e a vontade de comer.


Desde já estou torcendo para ela entrar na queima de estoque do fim de ano! Porque o preço atual, mesmo com desconto, não dá...


29.9.10

Mina

Os editoriais de moda da loja virtual Shopbop são uma fonte inesgotável de inspiração. Os lookbooks de designer, como eles chamam as sessões de foto que destacam roupas e acessórios de apenas uma marca, trazem sempre as melhores imagens.

O último ensaio, construído em cima da coleção outono-inverno 2010 da estilista Diane Von Furstenberg, é irresistivelmente urbano, chique e cinematográfico.

Eu não sei se o talento do pessoal da Shopbop é o de criar essas imagens incríveis ou de saber selecionar os melhores catálogos, só sei que a opção “Designer Lookbooks” é um repositório de fotos impecáveis.


28.9.10

Perfeito

Nada é mais chique e elegante do que uma xícara com tampa. A praticidade! No caso específico do conjunto da marca sueca Höganäs, é um pires que vira tampa - e não de maneira mal ajambrada (como aquele improviso que às vezes a gente faz quando prepara o chá) - repare bem como é absolutamente perfeito o encaixe dos dois.

Como se não bastasse, ainda há um contraste de materiais entre as partes, madeira quente em um extremo, cerâmica fria em outro. Preto e branco, claro, que os escandinavos não brincam em serviço. Simples, bem pensado, leve... Design do bom.

Via {Notcot} e {Henrick's blog}


27.9.10

Alfinetando a segurança!

Quando você pensa no binômio moda + alfinete de segurança, qual a primeira lembrança que vem à sua cabeça? Movimento punk, Vivienne Westwood, o Versace envergado por Liz Hurley lá nos meados da década de 90?

Pois a primeira imagem que se forma na minha caixola é uma piada com a primeira opção e vem do falso documentário “The Rutles – All You Need Is Cash”, obra da mente terrível, brilhante e satírica de Eric Idle, ex-integrante do grupo de humor Monty Python.

Como explicar quem são esses The Rutles? Pra quem conhece um pouco do trabalho da trupe inglesa, basta dizer que os Rutles estão para os Beatles assim como Brian, protagonista do petardo "A Vida de Brian", está para Jesus. Denominada de pre-fab-four (um trocadilho com pré-fabricado), a banda e sua trajetória espelham a história do quarteto de Liverpool (às vezes com precisão assustadora, às vezes com total descolamento da realidade). As músicas são uma atração à parte. Eu tenho o CD da trilha sonora, é uma delícia.

George Harrison interpreta um repórter no filme. Segundo o próprio Eric, em entrevista à televisão britânica nos bastidores de “A Vida de Brian”, John Lennon adorava o projeto, Ringo gostou “da parte após 1968”. Mas o que isso tem a ver com alfinetes de segurança?

Ah, os alfinetes de segurança estão intimamente ligados ao destino de Dirk, o Paul dos Rutles, quando os pre-fab-four se separam: a inovadora e vanguardista banda de roquenrou Punk Floyd. É por causa dela, da danada da Punk Floyd, que eu não consigo ver uma biju de alfinetinho e não cair na gargalhada. Behold!

Isso que é piercing de nariz, o resto é bobagem. Mas, como diriam os infomerciais da vida: espere, tem mais!

E você achava o seu fascinator chamativo!

Vira e mexe me deparo com alguma biju de alfinete de segurança. Adoro todas, por motivos já previamente explicitados, e ando muito interessada pelas que unem esse símbolo de rebeldia com pérolas, símbolo-mor de caretice (como é a vida, hein, Coco? - um dia epítome do revolucionário, no outro o auge do conservadorismo - o melhor mesmo é assimilar o golpe e entrar na roda). O contraste entre os estilos faz a mágica acontecer.


De cima para baixo:
1. Bracelete Médecine Douce, à venda na loja virtual kim&maki. | 2. Colar Tom Binns. | 3. Broche Chanel.

24.9.10

(In)Comum

Um pregador é uma coisa bastante banal. Quando você pensa em pregadores? Só quando vai esticar as roupas no varal. Uma jóia é algo muito especial. Jóias estão sempre presentes nos momentos mais significativos de nossas vidas.

Por isso o pingente de pregador da Maison Martin Margiela é tão delicioso, divertido e, como de costume para a marca, subversivo.

Tou quase comprando um spray metálico cor de prata e transformando um de meus ordinários pregadores em biju revolucionária!


23.9.10

Play it again, Sam...

"Por um lado, verifica-se que nada é mais próprio da criança que combinar imparcialmente em suas construções as substâncias mais heterogêneas – pedras, plastilina, madeira, papel. Por outro lado, ninguém é mais sóbrio com relação aos materiais que a criança: um simples fragmento de madeira, uma pinha ou uma pedra reúnem na solidez e na simplicidade de sua matéria toda uma plenitude de figuras mais diversas." - Walter Benjamin

Já vi, enquanto fazia um piquenique no Parque da Cidade, uma criança brincar de mocinho e bandido (ou seriam invasores alienígenas?) usando apenas montinhos de areia, uma árvore velha e muita imaginação.

Muitos brinquedos contemporâneos encantam o olhar por seu grau elevado de simplificação. Afinal de contas, as crianças não precisam de altas doses de realismo para brincar. Nenhum pequenininho vai se recusar a brincar na banheira porque seu barco não é uma réplica fiel de um iate de verdade.

A empresa escandinava Playsam, fundada em 1984, sabe muito bem disso. Sua coleção de carrinhos, aviõezinhos e veleiros feitos em madeira são estilizados ao ponto de atravessar os limites do simples brinquedo de criança e pular para o platô de escultura minimalista.

Quem não pousaria um desses veículos no seu bufê, aparador ou mesa de trabalho? É uma ótima alternativa para quem quer enfeitar as prateleiras com objetos de linhas limpas e está com o orçamento de decoração apertado.


22.9.10

Juro que é verdade!

Hoje quase borrifei desodorante no rosto ao invés da água termal!

Por sorte, percebi a tempo que alguma coisa estava errada com aquele frasco alto e rosa.

Isso que dá o ser humano ter que se vestir e se maquiar em dez minutos porque já está quase atrasado para o seu compromisso. Ufa!


21.9.10

Apreciação estética: de insetos e aracnídeos


De cima para baixo:
1. nOir | 2. Nicole Landaw | 3. Alcozer & J | 4. À esquerda: Apple Tree; à direita: Kenneth Jay Lane | 5. Betsey Johnson | 6. À esquerda: Alkemie; à direita: Calourette | 7. Chinookhugs | 8. Aurélie Bidermann


20.9.10

1972

Já não fazem cartazes de filme como antigamente.

Taí uma coisa que eu não entendo: com todo o revival da serigrafia, com esses estúdios independentes de designers interessantíssimos fazendo poster para banda de roquenrou a torto e a direito, como é que ninguém ainda teve a idéia de fazer cartazes de filme que não caiam na entediante e onipresente fórmula cabeção do(s) ator(es) + textura qualquer + letrão não-serifado com o título do filme? Ou já fizeram e eu não tou sabendo? Os de antigamente dão um banho de criatividade nos atuais.

Deve haver no mundo um cineasta independente poderoso que não tá nem aí para ter imagem de ator estampada no seu poster. Ou alguém que queria fazer versões alternativas do seu material de divulgação para colecionadores. Um produtor que deseje sair da mesmice.

Preciosidade tchecoslovaca garimpada no Flickr da {maraid}.

Fofura em dose dupla

Não são incríveis essas duas belezocas desenhadas pelo pessoal da produtora Yum Yum London? A vovó faixa preta é particularmente encantadora (reparem no batom dela!) e a moçoila com o porquinho não fica muito atrás (toda arrumadinha, de anágua e tudo!). Ambas fazem parte de uma série de "toy art" que a empresa prepara para o futuro.

Last but not least, para algo completamente diferente (ou não), delicie-se com a animação curtíssima cujo final é decididamente pythoniano (não quero entregar muito, digamos que tem a ver com um célebre final abrupto... hmmm, acho que já entreguei!).

Via {Notcot}


17.9.10

Duas rodas

Odeio quando isso acontece. E acontece mais do que deveria. Odeio quando chego tarde demais. Quando garimpo um acessório fantástico já esgotado.

Não sou consumista, nem teria como sê-lo, mas gosto de alimentar aquela esperancinha vã de que meu objeto favorito vai entrar em promoção. Ou a ilusão de que um dia ele será meu, magicamente, do nada, porque fomos destinados um ao outro...

Não é fácil encontrar uma pequena maravilha. Há que se procurar intensamente. Sim, é uma sensação inquietante saber que algum achado já não pode mais ser achado. Todavia... Mesmo assim... As coisas existem não apenas para serem usadas, as coisas também existem para apreciação estética.

Resumo da ópera: o colar de bicicleta dupla da série “La Petite Reine”, fabricada pela marca francesa N2, não está disponível em lugar nenhum da rede. Não resta mais nenhuma esperança de tê-lo. A única coisa que posso fazer é admirar intensamente sua versão fotográfica:

Confesso que nutro uma inexorável paixão pelo antigo meio de transporte de duas rodas. Talvez por ser movido a esforço humano? Talvez por ter sido criado no século dezenove?

Já tinha perdido a oportunidade de botar minhas mãozinhas em um broche vintage da loja Blueberry Deluxe, radicada lá no site de artesanto Etsy. Agora a vélo dupla me escapou completamente.

Tudo bem, vida que segue.

Só espero que, no futuro, se alguém fizer um colar em que figure, serelepe e faceira, uma daquelas bicicletas com uma roda grande na frente e pequenininha atrás, eu não chegue atrasada e perca a chance de pendurá-la no pescoço!

Juro que não me perdoaria...

Link Bônus

Outros modelos da série "La Petite Reine" à venda.


16.9.10

Regador da Semana

O regador da semana é praticamente idêntico (a alça e a proporção são ligeiramente diferentes) ao regador-símbolo do blog, o prateadinho que espalha maravilhas por aí.

O que equivale a dizer que o regador da semana, criado pela designer inglesa Celia Birtwell, é retrô, simples e, mais: florido e colorido - a combinação de vermelho, azul e verde é irresistível! - exatamente como um regador dos sonhos deve ser.

Não dá vontade de plantar um jardim?


14.9.10

Tigela-Matrioshka

A idéia era óbvia. Muito óbvia. Dolorosamente óbvia. Mesmo quem tem espaço de sobra nos armários da cozinha (e quem tem, hoje em dia?) guarda seus potes de plástico um dentro do outro dentro do outro dentro do outro.

Ela estava aí, madurinha, no ar.

Uma das primeiras empresas a pescá-la e transformá-la, através da criatividade e do engenho humanos, em design dos bons, colorido, figurativo, leve, feminino, foi a americana Zak!, com os deliciosos bowls das linhas "Amore" e "Garden":


13.9.10

Divaestilo: Joan Crawford

Lembro bem, nos meados da década de noventa, de ler uma crônica em que Nelson Rodrigues criticava o prazer com que algumas mulheres assistiam e comentavam a decadência física de atrizes exuberantes como Joan Crawford. Recordo de ter lido e estranhado: Joan Crawford?

Eu conhecia a Joan Crawford protagonista velhinha de “O Que Terá Acontecido a Baby Jane?”, a Joan Crawford vilã insaciável e decrépita de “Mamãezinha Querida”, interpretada pela também geniosa Faye Dunaway (praticamente) como um Darth Vader de saias.

Tudo bem, eu sabia das sobrancelhas lendárias de Joan, mas nunca tinha reparado no quão bonita, elegante, forte e insolente era sua imagem até me deparar com um still do filme "Letty Lynton" (película que busquei, em vão, assistir - não existe mais em lugar nenhum). Foi o meu primeiro encontro com a Joan Crawford ícone de estilo. A atitude e o vestido bicolor me fascinaram indelevelmente. Cristina, sua pestinha ingrata!


Carregando Buda

Como boa budista de botequim que sou (porque ser budista de verdade não é para qualquer um), discípula imaginária (e não de fato) dos monges das florestas tailandesas, imediatamente me apaixonei pela bolsinha da marca americana Dogeared.

Feita de algodão orgânico e estampada com a imagem do Sidarta Gautama, ela não deixa de ser um lembrete e um aviso de que esse mundo precisa de muita compaixão e paciência. E, bônus dos bônus, dizem os monges que olhar qualquer imagem do Senhor Buda traz paz de espírito! Não sei se é verdade, mas...

O que me atrai no budismo é a sua proposta de generosidade (e também o senso de humor dos koans zen... e o conceito de desapego... e de estar sempre presente... e a idéia de uma felicidade inquebrantável alcançada através de muito treino físico e mental - ah, se eu tivesse a disciplina necessária!)... Não sou praticante dedicada nem especialista no assunto, apenas um ser humano em busca de uma certa calma (por isso me auto-intitulo budista de botequim).

Para quem quiser conhecer melhor os monges tailandeses da floresta (em inglês):


11.9.10

Mr. Drapeeeeer

Como naquele episódio do "Seinfeld" em que George sente uma vontade irresistível de alongar o "e" do sobrenome de um amigo, o Mr. Beeeeeeeeeeeeeeeeeerg.

O Don está aqui para informar que hoje é meu aniversário e me desejar uma vida longa, sem cigarros nem quantidades excessivas de uísque, que ele não quer eu chegue ao fundo do poço como ele chegou.

Aaaah, obrigada, Don!


10.9.10

Se eu pudesse...

Vocês viram a pulseira que o pessoal da Maison McQueen criou especialmente para o Fashion Night Out 2010? Confesso que adoro um bracelete de couro e sou chegada numa biju de caveira.

Eles dizem que o mimo está sendo oferecido a preço de venda reduzido. Ainda sim é salgado... Chuiff... Bom... Pelo menos paquerar é de graça... Sim... E paquerá-la-ei, pulseirinha dupla, descaradamente! Mais de uma vez por dia! Até você entrar em promoção em alguma loja!!! Ninguém pode me impedir, nem mesmo esses garotos enxeridos e esse cachorro idiota!!!


9.9.10

Festival de bichos

Uma gracinha a linha de espelhinhos de bolsa da marca americana Eskell - batizada, muito apropriadamente, de "Bellissima".

Não sei se eu tenho um preferido, mas o cachorrinho é irresistível... e eu adoro uma corujinha... e a concha é linda...e o cavalo...


8.9.10

Obsessão antiga

Sou obcecada pela idéia de ter em meus domínios um (ou dois) castiçal(is) Rude Osolnik... e faz tempo. O formato cônico da cabeça e do pé, alcançado graças ao afinamento que atinge o seu auge e depois continua, só que dessa vez no sentido oposto - engordando até atingir de novo a largura máxima, faz dessa obra um dos objetos mais elegantes e graciosos que já vi.

Filho de imigrantes eslovenos radicados nos Estados Unidos, Osolnik não era um designer de formação, era um mestre torneiro, um homem que todo dia “virava” a madeira e, portanto, sabia quais eram os limites do material. Seu castiçal longilíneo atinge uma finura quase impossível.

Quis comprar algumas vezes, vire e mexe aparece alguma duplinha deliciosa no Ebay ou em algum antiqüário virtual, mas ainda não tive coragem de me comprometer e pagar o preço – que não é caro para uma peça de museu modernista, mas... Um dia, quem sabe... Para quem quiser comprar: a autenticidade de um Osolnik se verifica pela existência de sua marca – dois “o”s maiúsculos (OO) – no feltro que protege o pé da peça.

6.9.10

Bzzzzz...

É brinquedo educativo mas bem que poderia ser objeto de decoração. O fofíssimo joguinho “Colméias” da eco-marca Plan Creations ajuda a desenvolver a coordenação motora fina do brincante e faz a criança aprender a diferenciar uma cor de outra. Há um nível mais avançado de brincadeira que consiste em se colocar a abelhinha em seu favo usando uma pinça – sem deixar cair, é claro.

Eu, que já passei da idade há muito tempo, fascinada que sou por todas as cores (até pela triste Flicts), fico com vontade de enfeitar meu escritório com essas belezocas.

Vende no Design Museum Shop.


4.9.10

Brigadeiro de colher - e copo

Enrolar brigadeiro é uma das tarefas mais inglórias de uma festa de aniversário. O problema é que festa de aniversário não é festa de aniversário sem brigadeiro, não importa a idade do aniversariante. O que fazer, então? Ficar com aquela manteiga na mão, com a mão na massa, fazendo bolinha por bolinha num desenho lógico até não agüentar mais?

É claro que não. A saída é o brigadeiro de colher.

Para o petit comité (e agora que eu descobri a existência de uma palavra-sinônimo da expressão “festa íntima para 15 pessoas”, não vou parar de usá-la!) de aniversário do namorido, que, como você sabem, aconteceu mês passado, nossa primeira idéia foi fazer as colherinhas ornamentadas sugeridas pelo blog Delicious Delicious Delicious, dica do Radar55. Compramos colheres, confeitos, os mantimentos para a feitura do docinho mas, contudo, porém, todavia, entretanto...

Não vou perscrutar minha memória para tentar descobrir as causas nem descrever os detalhes sórdidos e excruciantes do contratempo. A única coisa que você precisa saber é que ainda estávamos terminando de cozinhar quando as primeiras pessoas ligaram para avisar que chegariam em breve. O brigadeiro ainda estava na panela, em cima do fogão. Chega a ser engraçado: em todas as festas e petit comités os convidados chegam com mais ou menos uma hora de atraso, só no nosso eles chegam meia hora antes!...

E foi assim que o brigadeiro de colher ornamentado por confeitos variados dançou. Entrou em cena o brigadeiro de colher no copinho de boteco! Em três segundos o namorido solucionou o problema: lembra daqueles copinhos Nadir Figueiredo (“um ícone do design brasileiro”) que a gente comprou?... as colheres coloridas... Dois minutos depois os primeiros docinhos já estavam na mesa de sobremesa (conforme você pode conferir na foto abaixo) e a festa garantida. Ufaaaaa... foi por pouco... Nem deu tempo de limpar as bordas. Ou, nas palavras imortais do aniversariante:

- Você quer limpar as bordas?!?!?!

Minha mãe adorou, disse que só vai fazer assim de agora em diante. Ela tem trauma de enrolar brigadeiro.


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