Eu não sei bem como aconteceu. Mas aconteceu. Aconteceu que eu, não sei como nem quando, enfiei na cabeça que a única cura para todos os meus males de vestuário é uma echarpe. Echarpe, cachecol,
foulard, lenço,
pashmina, estola. Um pedaço de pano colorido para pendurar no pescoço. Não apenas a minha mais banal combinação
jeans-camiseta seria elevada a um status instantâneo de obra de arte se eu tivesse uma echarpe, como eu também me transformaria em uma mulher chiquérrima, bem sucedida e chique, dessas que levantam de manhã, gastam cinco minutos na maquiagem, saem catando pelo quarto as peças da roupa do dia e, ao ganhar a rua, ajeitam apressadamente o cachecol, finalizando com perfeição e
aplomb o
look despretensiosamente catado na pressa. Sim! É isso que me separa do reino das parisienses elegantes:
eu nunca tive um cachecol!
Venho paquerando vários modelos: as caveiras do
Mcqueen, o multicolorido do
Williamson, a florzona
Moschino, o neon da marca
Sunshine & Shadow, todas (ou quase todas) na promoção, é claro, que eu não tenho bufunfa pra pagar o
preço cheio dessas echarpes.
Recentemente descobri o
tie-dye da
Uniform Natural e o linho delicado dos japoneses da
Foglinenwork (via
Notcouture).
Mas ainda não me encantei, não encontrei o equilíbrio perfeito, o meu príncipe encantado dos paninhos leves estampados, o leve, colorido, bom e barato. Melhor assim, eu preciso de mais tempo. Não sei se estou preparada para me comprometer, ir fundo e trazer esse desconhecido para o meu guarda-roupa.
Link Bônus
A echarpe tem mil e uma utilidades. Domésticas. Confira aqui.
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